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Vereadores Luiz Salata e Sônia Guerra, da Comissão de Finanças e Orçamento, acompanharam
A Secretaria da Saúde de Olímpia prestou contas do segundo quadrimestre de 2025 em audiência pública realizada na noite desta terça-feira (30), na Câmara Municipal. O secretário e vice-prefeito, médico Márcio Iquegami, detalhou receitas, despesas e a produção dos serviços de saúde do município. A audiência contou com a presença dos vereadores Sônia Guerra e Luiz Salata, da Comissão Permanente de Finanças de Orçamento.
Segundo Iquegami, Olímpia aplicou 24,9% dos recursos próprios em saúde, quase o dobro dos 15% exigidos por lei. “Isso mostra que a maior parte do esforço vem do município. Dos R$ 66,1 milhões em despesas, mais de R$ 47 milhões foram recursos próprios”, afirmou. As receitas totalizaram R$ 48 milhões, provenientes de repasses federais, estaduais e municipais.
O investimento per capita foi de R$ 1.163,47. “O orçamento para 2026 já prevê uma aplicação um pouco maior, o que deve trazer uma situação melhor do que a que tivemos este ano”, destacou.
No período, a rede municipal registrou 85.566 atendimentos médicos e 22.161 odontológicos. Foram ainda 78.700 consultas realizadas por outros profissionais de nível superior, como fisioterapeutas e psicólogos.
Entre os exames, foram 169 mil laboratoriais, quase 12 mil radiológicos, 3.800 ultrassons, 595 tomografias e 144 ressonâncias magnéticas. Cirurgias de catarata somaram 129 procedimentos, realizados em Monte Azul.
A Santa Casa contabilizou 1.404 internações, média de 350 por mês. “Temos quadros clínicos complicados, como pneumonias e infecções, e precisamos pensar em formas de reduzir o número e o tempo das internações”, observou o secretário.
Até setembro, Olímpia registrou 1.390 casos positivos de dengue. Em 2024, foram 3.900. “Estamos em um número relativamente estável, menor que no ano passado, mas não é um número baixo. A volta das chuvas exige atenção redobrada”, alertou Iquegami.
Para enfrentar o problema, será iniciado na próxima semana um mutirão de limpeza em parceria com a Secretaria de Zeladoria. “Queremos antecipar a ação para reduzir focos antes do período de maior risco. E no ano que vem teremos a vacina contra a dengue, com 100 milhões de doses produzidas pelo Butantã, o que deve trazer uma melhora importante”, acrescentou.
Iquegami anunciou também a chegada de 50 tablets para os agentes comunitários de saúde, que passarão a registrar visitas e atendimentos em tempo real. “A ideia é trazer mais eficiência e agilizar o acompanhamento das famílias”, explicou.
Segundo ele, novos agentes já foram incorporados à rede. “Estamos treinando esses profissionais para fortalecer a atenção básica. A vontade de acertar é muito grande, e contamos com o apoio de todos para melhorar o atendimento”, disse.
O secretário lembrou que os repasses do SUS Paulista estão atrelados à produção de serviços. “Se o exame é feito, recebe-se o recurso. Se não é feito, não recebe. Isso exige muito mais organização e produtividade. É fundamental que todos trabalhem juntos para alcançar os indicadores”, ressaltou.
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