A solenidade cívica realizada na manhã deste feriado paulista, em Olímpia, foi marcada pela homenagem aos homens e mulheres da cidade que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932. O evento foi uma continuidade da Semana “Benedito José Pereira (Mindú)” e estiveram presentes seu filho Hélio Pereira de Sousa e familiares outros. Todos se emocionaram.
A iniciativa é da Sociedade Veteranos de1932 MMDC - Núcleo “Luiz Salata Neto”, de Olímpia, em parceria com a Prefeitura Municipal da Estância Turística de Olímpia e a Câmara Municipal da Cidade. Todos os anos em nossa cidade se realizam a semana de 1932 e o dia do Constitucionalista (veja a matéria do ano passado e as leis que criaram o feriado: Lei Federal nº 9.093 e Lei Estadual nº 9.497).
O evento é lembrado há 84 anos, quando esses olimpienses também se integraram nas trincheiras lutando contra a ditadura do então presidente Getúlio Vargas. A Revolução Constitucionalista de 32 começou depois do golpe de Estado que colocou Getúlio Vargas na presidência. Os paulistas não o reconheciam e queriam uma constituinte, o que motivou o conflito. Foram três meses de conflito entre São Paulo e o resto do país.
A Solenidade
Além do presidente da Câmara, prestigiaram o evento os seguintes vereadores: Guto Zanette, primeiro secretário da mesa diretora; Marcos Santos, segundo secretário; e Marcão Coca.
A solenidade começou com o hasteamento das Bandeiras ao som do Hino Nacional cantado com muita emoção e, logo em seguida, com o Hino à Olímpia. As músicas foram executadas pela Banda da Igreja Assembléia de Deus Ministério dos Santos.
Os alunos da Escola Maria Ubaldina (acima) arrancaram aplausos com sua música Minha Patria politicamente engajada: foram eles Gabriele Beatriz Rodrigues, Kevin Gabriel Inácio de Lucena e Pedro Henrique de Souza Aragão.
Também marcaram presença os jovens João Vitor Scalco, acadêmico de Direito – que por cinco anos consecutivos participa dessas solenidades, discorrendo sobre a história do feriado de 9 de Julho; Maria Julia Kamla Passi, aluna do 5º ano da EMEB Theodomiro da Silva Melo, com o poema “Soldados Paulistas de 32”; e Beatrice Pessoa Ribeiro, filha do historiador e professor Ivair Augusto, autor do trabalho “Os Conturbados e Inesquecíveis Anos 30 e o Sertão Paulista”, que resgatou parte da história da participação da região no movimento de 32.
Todos eles contribuíram por ampliar o conhecimento dos fatos, do Brasil, da nossa história e da história da região.
Em seguida a Banda executou a conhecida marcha militar francesa Paris Belfort, muito tocada há 84 anos e transformada em hino do 9 de julho.
Momento alto
A homenagem póstuma, em reverência à memória dos heróis falecidos, foi feita através de três ritos: a chamada dos ex-combatentes, por meio da leitura feita pelo presidente da Sociedade Veteranos, Luiz Salata; a execução do Toque do Silêncio, feita pelo jovem músico Deyvid Isac de Oliveira Costa e, finalmente, a deposição de flores no Obelisco da Praça Heróis Olimpienses de 32, por parentes dos ex-combatentes e autoridades.
Vários filhos e netos de ex-combatentes compareceram ao evento.
Depois houve a deposição de flores junto ao obelisco e partiu-se para a parte de discursos. Em seguida foi a vez do médico Luis Fernando Rimoli, que disse que a chama de 1932 não pode jamais se apagar.
Em seu discurso o responsável pelos veteranos de 32 MMDC Núcleo Luiz Salata Neto, Luiz Antônio Moreira Salata, exaltou o idealismo dos moços e moças de 1932, um movimento épico e que se insere na história universal. De acordo com ele, é um verdadeiro exemplo do povo paulista lutando pelas liberdades democráticas e uma Constituição para todo o país.
Essa epopeia cívica deixou um exemplo legado, sendo reconhecida e comemorada pelos brasileiros de São Paulo. Em seu discurso, Salata lembrou as inúmeras conquistas que nos faz comemorar a data, como a garantia da liberdade plena, o voto secreto, o voto feminino, as eleições livres, a independência dos três poderes, o retorno da Federação à constitucionalização do país, sinônimos de um regime democrático e respeito à pluralidade de ideias.
“Quero demonstrar meu contentamento por estar aqui nesta manhã junto com segmentos de toda a população olimpiense lembrando aqueles que lutaram por um país melhor, livre e democrático: não há pátria sem heróis, viva os Heróis de 32”, ressaltou.
Após as falas, houve uma nova apresentação da banda finalizando sua participação com o hino “Grandioso és Tu”, regido pelo maestro Ezequiel Gonçalves da Silva e a coordenação do pastor Otoniel Elias dos Santos de Igreja Assembleia de Deus.
As homenagens foram encerradas pelo desfile dos jovens do Tiro de Guerra 02-025, liderados pelo subtenente Edivaldo Coragem e o diretor de Fanfarras Clarismundo Sant’Anna.
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