Ao som de muita música, alegria e sorrisos um pedaço do Sergipe esteve presente na manhã desta quinta-feira na Câmara Municipal. Cumprindo com uma tradição que se conserva há décadas, a apresentação de grupos folclóricos mais uma vez alegrou os ares da Casa de Leis.
Formado em 2010 a pedido do Festival do Folclore, o grupo que homenageia as mulheres nordestinas lavadoras de roupa apresentou-se ao ritmo de muitas palmas, dança e alegria. A coordenadora do grupo, Maria Ione, destacou o início das lavadeiras: “O grupo foi formado a pedidos dos organizadores do festival. Eles pediram para que criássemos uma apresentação diferente, já que apresentávamos a dança das taieiras há um tempo”.
Como agradecimento e generosidade aos que assistem às suas apresentações, as lavadeiras presenteiam o público com rosas confeccionadas artesanalmente pelas integrantes do grupo. “Na nossa primeira apresentação o André Nakamura comprou rosas frescas e nos deu para que déssemos para as pessoas. Dali em diante começamos nós mesmas a fabricar as flores em fuxico”, comentou Maria Ione.
O grupo, que se apresenta em média 50 vezes ao ano em diversas cidades brasileiras, trouxe à Olímpia 17 integrantes. De lenço rosa e saia florida, as sergipanas da cidade de Lagarto, interior do estado do Sergipe, também se apresentam como as taieiras. Embora não tenham se apresentado aqui com essa dança, as taieiras são devotas de São Francisco de Assis, um dos santos protetores dos negros.
A dança, de forma geral, sempre é acompanhada de muita música e nas apresentações dessa quinta-feira não foi diferente. Acompanhados de 3 músicos, as lavandeiras fizeram bonito na Câmara juntamente com o grupo dos parafusos. Os homens trajados de roupas brancas, rosto pintado e chapéu em formato do nome que os acompanha, rodopiaram bastante ao som do batuque sergipano.
O grupo dos homens de vestido branco foi formado há mais de um século. O início dos parafusos remonta ao ano de 1897. Os negros escravos, ao fugir das condições de trabalho desumano a noite, sempre que avistavam roupas femininas brancas secando no varal das casas grandes, vestiam-se com elas, pintavam o rosto com barro branco e entravam milharal a dentro.
No meio dos milhos, rodopiavam sem parar, a fim de que fossem confundidos com fantasmas e, dessa forma, não fossem descobertos. Jeferson Oliveiras dos Santos, que está com o grupo há 10 anos, conta que o nome do grupo foi dado por um padre da cidade: “O padre José Saraiva Salomão, ao ver os escravos rodopiando em frente às igrejas decidiu batizar o grupo de parafusos”.
A cidade de Lagarto é composta por 119 povoados vizinhos e, embora a população some mais de 120 mil habitantes, o apoio a cultura é deficitário. A fim de que essa realidade seja modificada a vereadora Creusa Maria dos Santos decidiu acompanhar os grupos durante a visita a Olímpia. Viajando de ônibus e vendo os percalços pelos quais os dançarinos passam , a vereadora acredita que o incentivo aos grupos deve ser maior e promete lutar por mais valorização da cultura local.
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